A maior organização bancária do país. É uma sociedade anônima de economia mista, na qual o governo federal detém 51% das ações. Com essa maioria, o governo exerce o controle do banco, cabendo-lhe a nomeação do presidente e dos principais diretores. O Banco do Brasil tem como atribuições principais: incrementar a produção nacional e executar a política financeira e creditícia do governo; arrecadar os depósitos voluntários das instituições financeiras; executar a política de preços mínimos dos produtos agropecuários; comprar e financiar a produção de produtos exportáveis; conceder empréstimos e descontos por meio de suas carteiras de Crédito Geral (Crege), de Crédito Agrícola e Industrial (Creai), e de Comércio Exterior (Cacex); arrecadar impostos ou rendas federais e colocar no mercado obrigações, apólices e letras do Tesouro Nacional; ser agente recebedor e pagador fora do país; executar o serviço de compensação de cheques e outros papéis; receber com exclusividade, sob a forma de depósitos, as disponibilidades financeiras dos ministérios e demais repartições federais, civis e militares. Fundado em outubro de 1808, por dom João VI, o Banco do Brasil foi fechado em 1829. Foi reaberto em 1851, por iniciativa do barão de Mauá, fundindo-se posteriormente com o Banco Comercial (1853) e com o Banco da República do Brasil (1905). Em 1964, com a criação do Banco Central, perdeu suas funções de agente do Tesouro Nacional para levar ao sistema bancário as emissões de papel-moeda. Em 1990, o Banco do Brasil estava colocado entre as cem maiores instituições financeiras do mundo. É uma das autoridades monetárias. Veja também Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho Monetário Nacional.