Teoria desenvolvida pelo economista sueco Gunnar Myrdal, segundo a qual problemas sociológicos e econômicos são provocados por causas que se encadeiam em círculo vicioso. Assim, países subdesenvolvidos não possuem condições de melhorar o nível da população, que, por sua vez, não consegue tirar o país do subdesenvolvimento. Myrdal acreditava que esse círculo poderia ser rompido graças a reformas sociais, políticas e econômicas que atuassem diretamente em determinados pontos do círculo. Por exemplo, a melhoria das condições de saúde e educação do povo possibilitaria uma produção nacional mais elevada e menores gastos sociais, o que acabaria por redundar em aumento da riqueza da nação; enfim, seria criado um outro círculo vicioso que propiciaria o desenvolvimento do país. Veja também Myrdal, Gunnar Karl.