Economista norte- americano, conhecido por sua obra The Theory of Monopolistic Competition (A Teoria da Concorrência Monopolista), de 1933. Nela, propõe um enfoque da teoria econômica que rompe com os antigos conceitos de concorrência pura (ou perfeita) ou do puro monopólio e introduz o conceito de concorrência monopolista, que, para ele, caracteriza as condições reais em que a maioria das empresas opera nas economias de mercado. Chamberlin considera haver uma íntima combinação da concorrência e do monopólio na maioria das situações econômicas: transportando a noção de monopólio da empresa para o produto que ela fabrica, demonstra que todo empresário detém o monopólio de seu produto cuja especificidade — seja por meio de uma marca, seja por apresentação especial ou peculiaridade física — é explorada pela publicidade, visando a vencer a concorrência de produtos semelhantes no mercado. Essa noção de concorrência monopolista, mais que uma mudança de técnica, implica uma nova visão do sistema econômico, já prenunciada por Piero Sraffa em 1926 e por Joan Robinson em 1932 (em seu estudo sobre a concorrência imperfeita). Titular da cadeira de Economia da Universidade de Harvard, Chamberlin publicou também Towards a More General Theory of Value (Por uma Teoria Mais Geral do Valor), 1957, e The Economic Analysis of Labour Union Power (Análise Econômica do Poder dos Sindicatos), 1958.