Instituição do comércio ultramarino português criada em junho de 1755 por iniciativa do marquês de Pombal. Teve influência decisiva na valorização da economia do Norte do Brasil, onde introduziu a mão de obra escrava, vendendo 26 mil africanos a juros baixos e, depois, sem juros. Financiou o cultivo de arroz branco e a comercialização das chamadas “drogas do sertão” (cacau, cravo, baunilha etc.). Detinha o monopólio comercial dos produtos da metrópole (vinhos, manteiga, azeite etc.), sendo por isso muito combatida pelos comerciantes da colônia. Foi dissolvida por D. Maria I, em 1777, ao terminar seu prazo legal de funcionamento.