Denominação dada ao domínio das concepções keynesianas na análise macroeconômica, no campo acadêmico em geral e na política econômica durante os anos 60. Na política econômica, essa influência e predomínio foram característicos do governo Kennedy, com a nomeação, em 1960, de um conselho de assessores econômicos de orientação keynesiana presidido por Walter Heller. Em vez de uma política de equilíbrio orçamentário, o governo Kennedy acabou optando por uma política de déficits fiscais que permitiria uma expansão econômica sem precedentes, a criação de milhões de empregos e o aumento do produto real do país. O sucessor de Kennedy, Lyndon Johnson, deu prosseguimento a essa política econômica. No entanto, os acontecimentos traumáticos da década seguinte representaram um forte golpe nessa concepção de política econômica. A guerra do Vietnã, a crise do sistema financeiro internacional com a desvalorização do dólar em 1971, o abandono do padrão-ouro no câmbio, a inflação de mais de um dígito, o desemprego e a recessão mostraram as limitações dessa abordagem para promover a expansão da renda. Veja também Curva de Phillips; Reagnomics; Supply Side Economics.