Originalmente, era a possibilidade de trocar-se moeda-papel ou papel-moeda por seu correspondente em ouro amoedado, segundo cotações determinadas. Durante o século XX, a conversibilidade existiu no Brasil por dois períodos curtos: entre 1906 e 1914 com a Caixa de Estabilização, e entre 1926 e 1930 com a Caixa de Conversão. Atualmente, o termo indica a situação em que uma moeda é livremente trocável por moedas estrangeiras, segundo taxas de câmbio determinadas ou preços estabelecidos pela oferta e demanda da moeda. A conversibilidade monetária é considerada fundamental para o desenvolvimento e a manutenção do comércio internacional. Em contrapartida, cria possibilidades de evasão de divisas e crises no balanço de pagamentos. Por isso, muitos países impõem limites à conversibilidade de suas moedas. O real, por exemplo, só é conversível em moedas estrangeiras em condições determinadas pela política cambial — viagens ao exterior, por exemplo, e segundo uma quantia-limite. Veja também Caixa de Conversão; Caixa de Estabilização; Comércio Internacional; Padrão Câmbio-Ouro; Padrão-Ouro.