Expressão em inglês que significa literalmente “flutuação suja” e que, no mercado cambial, designa um processo no qual a taxa de câmbio de um país sofre intervenções no mercado pelas autoridades monetárias desse país (especialmente o Banco Central). A maioria das moedas ocidentais, incluindo o dólar dos Estados Unidos e o iene japonês, mas também o franco francês, o marco alemão e a lira italiana antes da introdução do euro, e em especial a moeda brasileira, o real, sofrem intervenções das respectivas autoridades monetárias, e, portanto, caem na categoria do dirty float. O oposto de dirty float é clean float, isto é, “flutuação limpa”, aquela livre de intervenções das autoridades monetárias e dependente apenas das forças do mercado.