Termo aplicado à política econômica desenvolvida pelas autoridades, de forma a controlar a composição e a natureza das dívidas públicas, tanto interna como externamente. Para o financiamento de novos débitos e para a rolagem de débitos maduros (vencidos ou com vencimento muito próximo), os governos emitem novos títulos. Um dos objetivos dessa medida é estimular a estabilização da atividade empresarial, o crescimento econômico e a gradual redução da dívida. A dívida pública é parte considerável da base monetária de um país e, portanto, sua administração (e colocação de novos títulos) influencia fortemente todo o mercado financeiro. Emitindo, por exemplo, títulos com vencimentos variáveis, as autoridades econômicas influem na liquidez geral (quanto menor for o prazo de vencimento, maior liquidez terá um título e, portanto, mais rapidamente se converterá em dinheiro). Em períodos de maior expansão, o governo utiliza-se de títulos a longo prazo, reduzindo aqueles de curto prazo e diminuindo a liquidez da economia como um todo. Em período de recessão, o governo rola a dívida por meio de títulos de curto prazo, com o intuito de restaurar a liquidez de todo o sistema e estimular o crescimento.