Teoria explicativa do movimento das cotações das ações baseada na interpretação das oscilações das médias Dow Jones, que considera as tendências das ações das principais empresas industriais e de transportes dos Estados Unidos. Para a determinação da direção das principais tendências, a teoria as classifica como: a) primárias, consistindo nos maiores movimentos de alta ou baixa; b) secundárias, que são reversões temporárias nas tendências primárias. As flutuações diárias não são consideradas individualmente, mas tomadas em seu conjunto formam os dois primeiros movimentos. As cotações de fechamento das empresas industriais e de transporte (originalmente as empresas de estradas de ferro) são usadas apenas como dados básicos. A tendência primária é comparada com as marés; a tendência secundária, com as ondas, e as flutuações diárias, com as espumas. O objetivo de previsão na aplicação da Teoria Dow é determinar a direção da tendência primária (a maré). Uma vez estabelecido, o movimento primário prossegue na mesma direção, embora interrompido por movimentos secundários, até que se confirme uma mudança de direção do movimento. As tendências das empresas industriais têm de ser confirmadas pelas empresas de transporte, ou vice- versa, na indicação da mudança das tendências primárias. Em sua versão atual, a Teoria Dow foi reformulada por William P. Hamilton, sucessor de Charles Dow (depois da morte deste em 1902) na chefia de redação do Wall Street Journal. Veja também Teoria das Vagas.