Produção de bens em larga escala, com vistas a uma considerável redução nos custos. Também chamadas de economias internas, as economias de escala resultam da racionalização intensiva da atividade produtiva, graças ao empenho sistemático de novos engenhos tecnológicos e de processos avançados de automação, organização e especialização do trabalho. Representada fisicamente por gigantescas unidades de produção, as empresas de economia de escala possibilitam o emprego de amplo contingente de mão de obra altamente qualificada, grande capacidade de estocagem de produção e de matérias-primas. Seu elevado grau de especialização garante melhores processos e métodos de controle de qualidade da produção e maior uniformidade na padronização dos produtos. Além disso, os recursos colocados a sua disposição possibilitam maiores investimentos na pesquisa e na criação de novos produtos, além da elaboração de eficientes campanhas publicitárias e sólidas estratégias de marketing. Todos esses fatores integrantes da economia de escala estão fora do alcance das pequenas e médias empresas. Consequentemente, a tendência é a concentração monopolista, fundamentalmente de caráter multinacional, com a eliminação dos concorrentes. As economias de escala não comportam mercados consumidores limitados. Sua existência está diretamente ligada ao consumo de massa, capaz de absorver em todos os níveis a produção em série.