Iniciais de European Currency Unit (Unidade Monetária Europeia) ou European Monetary Unit. A ECU é uma unidade monetária não tangível, isto é, moeda escritural cujo valor é formado por uma cesta de moedas dos países da Comunidade Europeia: marco alemão (deutschmark), franco francês, libra esterlina (inglesa), lira italiana, franco belga, guilda holandesa, coroa dinamarquesa, franco luxemburguês, punt irlandês e uma participação de 20% de ouro. Foi criada quando o Conselho Europeu estabeleceu o Sistema Monetário Europeu, em 1978. O nome foi dado não apenas porque corresponde às iniciais das palavras em inglês European Currency Unity, mas também porque era o nome de uma moeda cunhada na França por Luís IX, no século XIII. As proporções de cada moeda que compõe a cesta são determinadas por uma Junta da Comunidade Europeia, tendo como base o PNB e a situação financeira de cada país emissor. Essas proporções são revisadas a cada cinco anos para a assimilação de alterações nas economias de cada país e para a inclusão de novos membros. Com a aprovação do Tratado de Maastrich (1992), a ECU deveria transformar-se em unidade monetária dos países que constituem a União Europeia até 1997, se a maioria dos países-membros preenchesse as condições necessárias. Entre 1999 e 2002 os países da União Monetária Europeia conviveram com duas moedas, uma o euro (nova denominação do ECU), moeda intangível, e suas moedas nacionais. A partir de 2002 o euro tornou-se a moeda única de todos os países da União Monetária Europeia. As condições macroeconômicas exigidas para que tal objetivo seja alcançado são no entanto duras: déficit fiscal no máximo em 3% do PIB, inflação entre 2 e 3% anual, taxa de câmbio fixa e redução da relação dívida interna/PIB.