Geralmente, o termo vem associado a políticas monetárias efetuadas por bancos centrais, para reduzir ou limitar as flutuações de uma moeda nacional nos mercados financeiros internacionais, comprando ou vendendo reservas de, ou para, outros Bancos Centrais. Quando um Banco Central intervém no open market para vender suas reservas, o valor dessa moeda nacional tende a cair ou, na melhor das hipóteses, permanece o mesmo. No entanto, um Banco Central pode intervir também para evitar que o valor de uma outra moeda diminua no mercado internacional: em agosto de 1993, para impedir que o dólar norte-americano caísse abaixo dos 100 ienes — rompendo uma barreira “psicológica” —, o Banco Central do Japão adquiriu mais de 1 bilhão de dólares, sustentando assim o valor da moeda norte-americana acima daquele patamar. O termo estabilização também se aplica a políticas de ajuste que os países do Terceiro Mundo realizaram durante os anos 80, em função da crise ocasionada pelo seu elevado endividamento externo. Esses planos de ajuste foram quase sempre acompanhados por intensos processos inflacionários e, nesses casos, a estabilização significou não apenas intervenções dos Bancos Centrais no âmbito da política monetária, mas também nos planos fiscal, cambial, administrativo etc., alterando-se as taxas de juros, de câmbio, de salários e de impostos. Veja também Plano Cruzado; Plano Collor; Plano Real.