Ramo da matemática que lida com os dados numéricos relativos a fenômenos sociais ou naturais, com o objetivo de medir ou estimar a extensão desses fenômenos e verificar suas inter-relações. Os métodos estatísticos são necessários para permitir o estudo de fenômenos numericamente extensos (fenômenos de massa), classificando e abreviando os dados obtidos e procurando determinar a existência de tendências características que se acentuam com o aumento do número de observações. A estatística descritiva cuida da classificação e apresentação dos dados. A estatística inferencial ou analítica estuda os meios de coleta dos dados, sua análise e interpretação; aqui, os métodos estatísticos permitem a elaboração de inferências estatísticas, isto é, fazer afirmações gerais, com escassa margem de erro, também medida estatisticamente a partir de informações incompletas sobre o grupo (população) em estudo. Como é praticamente impossível examinar todos os elementos de uma população, considera-se apenas uma amostra representativa (casual ou sistemática), extrapolando-se os dados para a totalidade do grupo. Os dados coletados são analisados sob vários parâmetros, destacando-se o desvio padrão e a média da distribuição dos dados. A distribuição, por sua vez, pode ser representada graficamente (por histograma, polígono de frequências ou curva de frequências). Em termos ideais, o estatístico procura criar um modelo matemático da distribuição dos dados, especialmente se ele se aproxima da normalidade, isto é, se os dados distribuem-se simetricamente em torno da média, configurando uma curva em forma de sino. Existem diferentes testes para determinar se um modelo é conveniente. Utilizada praticamente em todas as ciências em que exista um elemento de probabilidade envolvido, a estatística é de importância fundamental para a economia política. Veja também Amostra; Censo; Econometria; Média; Probabilidade; Variável.