Denominação dada à maneira de agir das empresas dentro de uma perspectiva temporal e em decorrência de análise de uma determinada conjuntura. As estratégias adotadas podem ter várias classificações, entre as quais se destacam as seguintes: 1) estratégia tradicional — aquela adotada num mercado que se caracteriza pela ausência de inovações tecnológicas relevantes (mercados estagnados); 2) estratégia dependente — aquela que caracteriza a situação de empresas vinculadas à relação de subcontratação com outras empresas geralmente de maior porte; 3) estratégia oportunista — aquela relacionada com a identificação de nichos do mercado tecnologicamente dinâmicos que não interessam às grandes empresas; 4) estratégia ofensiva — tem como ponto de partida a convicção de que ser o primeiro a introduzir determinada inovação no mercado representa uma vantagem que pode se traduzir em lucros mais elevados no curto prazo; 5) estratégia defensiva — aquela que considera interessante acompanhar com uma certa defasagem as empresas mais agressivas na incorporação de inovações (progresso técnico), mas introduzindo uma diferenciação no produto para torná-lo mais competitivo; 6) estratégia imitativa — aquela que reconhece um atraso em relação às demais no que se refere à incorporação do progresso técnico, mas que administra com competência essa diferença, sem deixar que se amplie. Veja também Nicho.