Fundo aprovado em 23/2/1994 pelo Congresso revisor por 402 votos a favor, 95 contra e três abstenções e previsto para vigorar em 1994 e 1995, quando seria submetido à legislação complementar, decidindo-se sobre sua continuidade. Em 1995 foi prorrogado por mais dezoito meses, vigorando portanto até junho de 1997. Seu objetivo era financiar projetos da área social considerados prioritários pelo governo. Os recursos do fundo seriam originados na retenção de uma parcela das seguintes receitas federais: 1) 20% dos gastos constitucionais com educação; 2) 20% da arrecadação do IPMF destinado a programas de habitação popular; 3) adicional de 3% sobre o lucro dos bancos; 4) PIS dos bancos, isto é, 0,75% sobre a receita operacional bruta dos mesmos; 5) Imposto de Renda do funcionalismo público (agora exclusivamente destinado ao FSE). O FSE consistiu, na realidade, em um desbloqueio de recursos que antes tinham destinação mais amarrada do que atualmente, isto é, com o FSE, o governo federal ganha flexibilidade para realizar suas despesas. A previsão era que fossem obtidos dessas fontes 16 bilhões de dólares de arrecadação em 1994. Em 1997 foi outra vez prorrogado até o final de 1998. Veja também Plano Real.