A formulação central desta hipótese é que os preços das ações nas Bolsas de Valores têm um movimento aleatório. A análise do movimento dos preços durante um período longo confirma este movimento, na medida do grau de correlação encontrado nestes movimentos. Os proponentes destas formulações consideram, portanto, que as abordagens da Análise Fundamental e da Análise Técnica são de pouca valia para a previsão dos futuros movimentos dos preços das ações, pois se baseiam em dados do passado, cujas flutuações foram aleatórias. Esta concepção do comportamento do mercado se baseia nas seguintes premissas: 1) existem inúmeros participantes num mercado eficiente; 2) todos têm acesso às informações relevantes que afetam os preços das ações; 3) estes participantes competem livremente e em igualdade de condições pelas ações no mercado de tal forma que as cotações das mesmas refletem seus valores (patrimoniais). Neste contexto, e na medida em que novas informações surgem aleatoriamente, seus reflexos nos preços fazem com que estes também se comportem aleatoriamente. Na mesma medida em que os adeptos desta concepção criticam os adeptos da Análise Técnica e da Análise Fundamental, estes também desfecham suas críticas àqueles que acreditam na Hipótese do Mercado Eficiente. Em outras palavras, as cotações das ações nas Bolsas de Valores são as melhores estimativas de seu valor real, devido ao altamente eficiente sistema do mecanismo de preços (flutuações) inerente ao mercado de ações nas Bolsas de Valores. Esta hipótese estende-se também às taxas de câmbio: neste caso, a hipótese é que as taxas a termo (futuro) são a melhor aproximação do que serão as taxas spot no futuro.