Modelo desenvolvido durante os anos 60, cujo objetivo era dar uma forma específica à existência de um trade-off (troca conflituosa) entre ganhos e riscos. O modelo estabelece uma relação linear positiva entre o ganho esperado de um portfólio diversificado de ativos e o risco sistêmico desse portfólio medido pelo parâmetro na seguinte equação: R = Rf + b (Rm – Rf), na qual R é o ganho esperado do portfólio, Rf é a taxa de juros sem risco (por exemplo, aqueles pagos nos títulos do governo), b é a medida de até que ponto os ganhos sobre o portfólio se deslocam com o mercado constituído por uma combinação de todos os títulos, cada um ponderado por sua participação relativa. Devido a essa base ampla de comparação, todos os riscos evitáveis foram eliminados, de tal forma que os remanescentes, denominados sistêmicos ou de mercado, estão associados com o movimento geral da economia, e Rm é o retorno esperado do portfólio de mercado. A diferença (Rm – Rf) é o prêmio pelo risco de mercado. Assim, se Rf = 5%, Rm = 7% e b = 2,5 (um desta magnitude representaria um portfólio de considerável risco, uma vez que qualquer alteração no retorno do portfólio de mercado é multiplicada por 2,5), então, R = 5 + 2,5 (7 – 5) = 10%.