Conceito Keynesiano relacionado com a demanda global de dinheiro. Em lugar de consumir ou investir o dinheiro em aplicações de menor liquidez, as pessoas prefeririam manter seus valores na forma mais líquida possível (em dinheiro) por vários motivos entre os quais se destacam: 1) a liquidez permite a realização imediata de compras; 2) o motivo especulação; 3) o motivo precaução (o enfrentamento de acidentes ou imprevistos). O grande problema da preferência pela liquidez ocorre em economias onde a inflação é intensa e corrói o valor do papel-moeda: a liquidez não estará garantida se for mantida nessa forma. Assim, nas economias inflacionárias, a preferência pela liquidez assume outras formas, como a manutenção de moeda estrangeira estável, metais preciosos amoedados ou não, joias, títulos a aplicações com cláusula de correção monetária e com prazos curtos de vencimento etc. A defesa contra a desvalorização na forma de aquisição de imóveis (terrenos urbanos ou rurais, e/ou moradias) apresenta o grande defeito de reduzir consideravelmente a liquidez do investidor. Veja também Armadilha da Liquidez; Keynes, John Maynard; Quase-moeda.