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3 de maio de 2021 por Equipe Dificio.com.br

PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB)

PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB)
3 de maio de 2021 por Equipe Dificio.com.br

É o valor agregado de todos os bens e serviços resultantes da mobilização de recursos nacionais (pertencentes a residentes no país), independente do território econômico em que esses recursos foram produzidos. Incluem-se nele o valor da depreciação e o resultado, positivo ou negativo, da conta de rendimentos do capital do balanço de pagamentos. Ou seja, os rendimentos recebidos em decorrência de investimentos no exterior são agregados ao PNB; paralelamente, deduzem-se os rendimentos remetidos para o exterior em virtude de inversões do capital estrangeiro no país. Por outro lado, o PNB resulta do valor bruto da produção, deduzidas as transações intermediárias. Deveria coincidir com o conceito de valor agregado bruto, que engloba todos os pagamentos e fatores de produção, mais os impostos indiretos e as reservas para depreciação. Isso não acontece basicamente em virtude dos subsídios governamentais às empresas. Assim, para o cálculo do PNB a preços de mercado, parte-se do valor agregado bruto e deduzem-se esses subsídios. Ao considerar uma economia fechada e interligada ao aparelho do Estado, o PNB a preços de mercado pode ser calculado sob três óticas. Pela ótica da produção, corresponde à soma dos valores agregados líquidos dos três setores da economia (primário, secundário e terciário), acrescida dos impostos indiretos e da depreciação do capital. Dessa soma subtraem-se os subsídios governamentais. Sob a ótica da renda, é calculado a partir das remunerações pagas às unidades familiares, sob a forma de salários, juros, aluguéis e lucros (o que corresponde à soma do valor agregado líquido pelas empresas); ao montante dessas remunerações adicionam-se os impostos indiretos e a depreciação do capital, subtraindo-se os subsídios. Pela ótica do dispêndio, o PNB a preços de mercado resulta da soma dos dispêndios em consumo das unidades familiares e dos governos, mais os investimentos em formação bruta de capital fixo (realizados pelas empresas e governo), mais as variações de estoque. Esse dispêndio também pode ser denominado Despesa Nacional Bruta, que apresenta valor contábil igual ao do PNB a preços de mercado. Em uma economia aberta, o PNB exclui a parcela da produção de bens e serviços que, mesmo tendo sido gerada dentro do território econômico do país, resultou do emprego de recursos não-residentes. Por outro lado, inclui a parcela dos bens e serviços que, mesmo produzida em território econômico de outros países, resultou da utilização de recursos de propriedade de residentes no país. A diferença entre o PNB e o PIB corresponde à renda líquida enviada ou recebida do exterior. Quando o PNB é inferior ao PIB, o país em questão remete para o exterior mais renda do que recebe. Assim, quando o PNB é inferior ao PIB, seu valor pode ser obtido excluindo-se do valor deste último o montante das rendas líquidas enviadas ao exterior. No cálculo do PNB a preços de mercado, é incluída uma parcela — reservas para depreciação — que não apresenta nenhuma adição de riquezas à economia nacional. Sua incorporação aos custos de produção e, consequentemente, aos preços de mercado, tem como finalidade cobrir os desgastes e a obsolescência dos meios físicos de produção de capital. Veja também PIB.

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