Soma em dinheiro que o trabalhador recebe em troca de sua força de trabalho. Não proporciona uma ideia precisa do salário real, pois sua verdadeira magnitude dependerá do nível de preços correspondentes dos bens e serviços (e também dos impostos) que o trabalhador deve adquirir para a manutenção e a reprodução de sua vida e de sua família. Hoje em dia, especialmente nos países onde o processo inflacionário é intenso, embora os salários nominais sejam periodicamente reajustados, o crescimento mais rápido e intenso dos demais preços, especialmente daqueles produtos que constituem o consumo básico do assalariado, tem resultado numa queda do poder aquisitivo, ou seja, do salário real. Por isso, uma das preocupações mais constantes do movimento sindical tem sido a de manter a correspondência entre o salário nominal e seu poder aquisitivo, preservando o nível do salário real em relação ao aumento dos preços. Veja também Deflacionar.