Termo em japonês que significa um acionista-extorsionário, ou seja, que extorque dinheiro das empresas ameaçando tumultuar as reuniões anuais de acionistas por meio da revelação de escândalos internos ou irregularidades da empresa, constituindo uma verdadeira máfia. Esses extorsionários geralmente compram um mínimo de ações de uma empresa que lhes deem direito a participar da assembleia de acionistas, onde promovem a extorsão, chantagens e sequestros, e geralmente estão ligados a gângsteres. Os pagamentos feitos aos sokaiya pelas empresas ameaçadas tornaram-se ilegais a partir de 1982, e esses grupos passaram a agir clandestinamente. Para reduzir o efeito dessas práticas, muitas empresas japonesas marcam suas reuniões de acionistas no mesmo dia e hora, e sua duração às vezes se reduz a apenas meia hora. Uma nova legislação aprovada em 1992 torna mais eficaz o combate a tais tipos de prática, tornando passíveis de processo os métodos utilizados pelos sokaiya.