Teoria desenvolvida por Max Weber, que definiu as características de uma organização que maximiza a estabilidade e a controlabilidade de seus componentes. A burocracia ideal é a que reúne, numa organização, todos os seus elementos característicos em alto grau. O tamanho crescente das organizações empresariais passou a exigir formas de administração não contempladas nas concepções das escolas clássica e de relações humanas. Ou melhor, com o desenvolvimento do capitalismo, as empresas passaram a exigir de seus empregados um comportamento burocrático no sentido em que cada um é pago para realizar funções definidas, mais além de suas preferências ou inclinações pessoais. O exercício de uma função não depende mais da personalidade de quem a executa, mas das normas e regras predefinidas para sua execução. O modelo de organização empresarial daí decorrente foi aplicado nas empresas e constitui o cerne da Teoria da Burocracia na ciência da administração. Os principais representantes desta concepção, além de Max Weber, seu inspirador, são: Robert K. Merton, Philip Selznick, Alvin Gouldner, Richard Scott, Reinhard Bendix e Robert Michels. Veja também Weber, Max.