Denominação dada a uma nova abordagem em finanças dos anos 90 que parte do princípio de que o comportamento dos agentes nos mercados financeiros não se apoia totalmente em decisões objetivas e racionais. A análise de bolhas especulativas, como a que ocorreu nos mercados financeiros norte- americanos com as empresas ponto com (de internet), levou alguns autores a elaborar a teoria do feedback, quando uma alta nas cotações de títulos ao invés de induzir os agentes a se retirar do mercado provoca o comportamento exatamente inverso com mais compradores desse título esperando uma alta ainda maior, e a pressão da demanda provoca exatamente o esperado, criando-se um ambiente de otimismo exagerado (ou de exuberância irracional) quando deixa de existir uma correspondência real entre o preço do título e o ativo que ele representa. Forma-se uma bolha especulativa e, em dado momento inicia-se uma queda de preços. Em pouco tempo, as cotações despencam, ficando muito abaixo das cotações iniciais, antes que a bolha fosse inflada. Veja também Bolha Especulativa; Efeito Manada; Mania das Tulipas.