Prática administrativa que consiste no favorecimento de parentes e amigos com empregos, títulos ou honrarias. Constitui ato de corrupção e abuso de poder, seja na esfera pública ou privada. O termo é de origem eclesiástica: amplamente utilizado por papas no decorrer dos séculos XV e XVI, o nepotismo foi expressamente condenado pela Igreja Católica em 1692. Constitui no Brasil quase uma norma administrativa, sob o argumento de que ninguém mais do que seus parentes e sua família merece a confiança de um dirigente político, especialmente no preenchimento dos denominados “cargos de confiança”. Veja também Ama – Kudari.