Denominação dada ao acordo assinado entre os países-membros do FMI em reunião de janeiro de 1976 em Kingston (Jamaica), onde aprovaram alguns pontos de reordenamento do sistema monetário internacional, destacando-se os seguintes: 1) reconhecimento oficial do sistema de taxas flutuantes, embora dentro da recomendação da busca da estabilidade das taxas cambiais pelos signatários; 2) extinção do preço oficial do ouro, e compromisso do FMI em vender parte de seus estoques do metal para, com os recursos obtidos, formar-se um fundo de ajuda aos países subdesenvolvidos; reforço aos Direitos Especiais de Saque; 3) viabilização do acesso dos países subdesenvolvidos que tivessem problemas com o desequilíbrio de seus Balanços de Pagamento — criados pela crise do petróleo (1973) — a empréstimos do FMI.
Veja também Acordo Smithsoniano; Bretton Woods; Direitos Especiais de Saque; FMI.