Iniciais de Índice de Desenvolvimento Humano. Indicador criado no final dos anos 80 (1989) como outra forma de indicar o grau de desenvolvimento e condições de vida de um país, como uma alternativa ou mesmo um complemento aos índices econômicos mais diretos como o Valor do PIB (Produto Interno Bruto), a renda per capita ou o nível da industrialização. A intenção dos criadores desse índice (Mahbub ul Hak e o ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, Amartya Sen) foi elaborar um número que pudesse indicar esse grau de desenvolvimento por meio de três variáveis: o nível de renda, a educação e a longevidade. A ponderação inicial equivalente de cada item foi alterada em 1993 de forma a tornar relativamente mais importantes a educação e a longevidade, esta última refletindo o nível de saúde alcançado por um país. O índice destaca quatro grupos de países: os de desenvolvimento muito alto (47 países em 2011); os de desenvolvimento alto (47 países); os de desenvolvimento médio (47 países), e os de desenvolvimento baixo (46 países). Os primeiros colocados são em geral países considerados economicamente desenvolvidos, destacando-se o Canadá, que alcançou o melhor desempenho seis vezes seguidas a partir de 1994, depois da mudança das ponderações das variáveis. No entanto, em 2011, o Canadá havia caído para a sexta posição atrás de países como a Noruega, a Austrália, a Holanda, a Bélgica e os Estados Unidos. O Brasil se situa entre o grupo de desenvolvimento alto, ocupando o 84º lugar entre 185 países. O quadro mostra a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano no Brasil entre 1975 e 2000.
[INSERIR GRÁFICO]
Veja também Amartya Sen; Prêmio Nobel de Economia; Produto Interno Bruto; Renda per Capita.