Envelhecimento ou desuso de um bem de capital (máquinas, instalações, equipamentos), ou de um bem de consumo durável (televisão, geladeira, automóvel), em consequência do desgaste físico ou do surgimento de modelos tecnologicamente superiores. Atualmente, toda a produção industrial determina de antemão o período de durabilidade de um produto: é a chamada obsolescência programada, que com frequência chega a preparar um desgaste artificialmente curto para obrigar os consumidores a uma reposição mais rápida do produto. Nesse processo, a publicidade desempenha um papel auxiliar estimulando a compra de “novos” produtos, que diferem dos anteriores apenas no aspecto externo ou em acessórios cuja utilidade é supervalorizada nas campanhas. O conceito de obsolescência tem sido estendido a todos os campos da atividade produtiva e até ao próprio homem; de acordo com a escola do “capital humano”, o “capital” que os assalariados têm na forma de conhecimentos pode tornar-se obsoleto se estes forem superados, convertendo-se em inúteis. Veja também Engenharia Industrial; Publicidade; Tecnologia.