Conjunto de relações de ordem estrutural (direção, planejamento, operação e controle) que mantém uma empresa em funcionamento. Consiste num sistema por meio do qual os desempenhos pessoais são operacionalizados e coordenados. Os métodos e processos de organização industrial desenvolveram-se no início do século XX, juntamente com o progresso técnico e a intensificação da divisão social do trabalho, e a partir dos estudos de Taylor, Fayol e Gulick. Eles elaboraram o modelo de organização formal, baseado em: unidade de comando, divisão do trabalho, paridade entre responsabilidade e autoridade, especialização e coordenação. Na organização e execução dos processos administrativos, enfatizam os critérios de departamentalização. Esses critérios podem ser adotados por funções (no sentido de agrupar ao máximo atividades homogêneas); por produto (quando a produção é grande e variada); por território (para a divisão da atividade de vendas); por clientela; por processo (para dividir seções fabris); por projeto (formando-se equipes especializadas na execução de projetos específicos); e por tempo (divisão dos empregados por turnos, quando a produção é ininterrupta). Nas empresas modernas e de organização complexa, é importante haver um organismo especial de assessoria, denominado geralmente de organização e métodos, que vise a estruturar, sistematizar e controlar a organização em si mesma: desde o funcionamento racional dos processos administrativos, passando pelos serviços mais corriqueiros, até a orientação geral da produção. Esse setor é responsável pela confecção de organogramas, manuais de organização e funções, sistematização das rotinas e racionalização do trabalho, implantação do sistema planejado e acompanhamento geral da execução desse sistema. Uma abordagem diferente foi dada por Elton Mayo, a partir de 1925, com o lançamento das bases da organização informal, ao propor uma diminuição da autoridade das chefias e privilegiando o trabalho em equipe. Objetivava com isso o aumento da produtividade, incutindo nos empregados uma nova atitude para com a empresa, na medida em que pudessem propor e discordar da organização e métodos de trabalho sugeridos pela direção. Veja também Administração; Racionalização.