Expressão em inglês que significa “fuga de cérebros”, isto é, a emigração de um país para outro de cientistas e pessoal altamente qualificado. Este fato se dá seja por razões econômicas, quando a remuneração no país de destino é muito superior à recebida no país de origem e as condições de trabalho (acesso a equipamentos materiais etc.) são também superiores, seja por razões políticas, quando a intolerância se traduz em perseguições, tornando a vida desses cientistas insegura. Um dos casos mais famosos de brain drain foi a emigração de Albert Einstein para os Estados Unidos, a fim de escapar da perseguição dos nazistas contra os judeus na Alemanha a partir de 1933. O Brasil também sofreu um brain drain durante os anos da ditadura militar, mas as razões políticas, com a abertura democrática do final dos anos 70, cedem lugar à emigração por razões econômicas, provocada pela crise econômica dos anos 80.