De origem operária, não conseguiu obter, por problemas financeiros, educação superior. Trabalhou como operário especializado na indústria siderúrgica e envolveu-se na vida sindical e no movimento socialista. Ajudou a fundar o jornal The American Socialist em 1954 e trabalhou como seu coeditor por cinco anos. Em 1967, tornou-se diretor-administrativo da revista Monthly Review Press, na qual trabalhou até o seu falecimento. Sua obra mais conhecida, Trabalho e Capital Monopolista (1974), é um estudo clássico a respeito do processo de trabalho na produção capitalista. Nela, o autor destaca, em primeiro lugar, os esforços da gerência em obter controle crescente sobre o processo de trabalho, com o intuito de racionalizar a produção e extrair mais valor dos trabalhadores produtivos. Em segundo lugar, que esses esforços da gerência levam inevitavelmente à homogeneização das tarefas e à redução da capacitação necessária nos empregos produtivos. Em terceiro lugar, que essa tendência se aplica aos estágios mais avançados do desenvolvimento capitalista, com a proliferação de empregos de escritório (colarinho-branco). Embora as duas últimas tendências sejam discutíveis, não resta dúvida de que a primeira ajudou a recuperar e a estimular a análise marxista dos processos de trabalho.