Em termos econômicos, o modo como as pessoas procuram obter o bem-estar material individual e coletivo. O homem econômico procuraria reunir os recursos sob seu controle com o mínimo de esforço e redistribuí-los de um modo que proporcionasse o máximo de satisfação, individual ou coletiva. A partir desse ponto de vista, o comportamento econômico consistiria no exercício da escolha entre vários bens e nas respectivas despesas que implicam sua aquisição. O equilíbrio seria alcançado quando o indivíduo não encontrasse meios de mudar seu gasto entre um bem ou outro que significasse uma melhoria em seu bem- estar material. Em contraposição ao racionalismo dos economistas clássicos e sua abstração de “homem econômico”, surgiu uma corrente econômica behaviorista que argumenta que os fenômenos econômicos devem ser interpretados e estudados como fenômenos de comportamento. Assim, para os behavioristas como Mitchell, a economia deve deixar de “ser um sistema de lógica pecuniária, um estudo mecânico dos equilíbrios estáticos em situações inexistentes, para tornar-se uma ciência da conduta humana”. Os críticos da corrente behaviorista sustentam que, querendo tratar a economia com métodos e princípios da biologia e da psicologia, ela acabou reduzindo o indivíduo e seu comportamento econômico a um feixe passivo que apenas reagiria aos estímulos do mundo exterior.