Convênio assinado em Taubaté (SP), em 1906, por representantes dos três Estados maiores produtores de café — São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro —, com o objetivo de valorização do produto no mercado internacional por meio do controle da oferta. As cláusulas eram as seguintes: 1) a fim de garantir o equilíbrio entre a oferta e a demanda do café no mercado internacional, o governo federal interviria no mercado para comprar os excedentes; 2) o financiamento necessário para essas compras e para a manutenção de estoques seria feito mediante empréstimos estrangeiros; 3) o serviço da dívida externa resultante seria pago com um imposto em ouro sobre cada saca de café exportada; 4) os governos dos países produtores deveriam desencorajar a expansão das plantações. O ponto vulnerável desse acordo residia no fato de o controle ser da oferta e não da produção, o que aumentava consideravelmente o risco de superprodução. A crise econômica mundial de 1929-33 mostrou a extensão dessa vulnerabilidade. Veja também Crise Econômica; Dardanismo.