Em contraposição à ilusão monetária, significa o desencanto quando, depois de um plano de estabilização, com a inflação se reduzindo muito, os consumidores percebem que os preços, embora estáveis, se encontram num patamar muito elevado em relação aos seus rendimentos. A expressão também se aplica ao sentimento de frustração daqueles investidores que durante a fase de inflação galopante obtinham rendimentos elevados, mas não percebiam que a maior parte era apenas a correção monetária. Quando esta deixa de ser considerada, nos períodos de inflação muito baixa, a sensação é de que o ganho financeiro tornou-se irrisório. A expressão foi cunhada para refletir o que aconteceu no Brasil logo depois da implantação do Plano Real em 1º/7/1994. Veja também Ilusão Monetária; Plano Real.