Conceito criado pelo economista e sociólogo norte-americano Thorstein Veblen (1857-1929) em resposta à abstração do “homem econômico” e ao processo econômico que traduz toda a atividade humana em termos de lucro. Veblen usou o termo ao analisar os atributos funcionais da moderna classe capitalista em sua obra principal, The Theory of the Leisure Class (A Teoria da Classe Ociosa), 1899, na qual desmistifica a maioria dessas funções, apontando seu caráter fictício. Também utilizou o termo “cultura pecuniária” para referir-se ao processo mental e às racionalizações de conduta surgidas sob o capitalismo. Veja também Veblen, Thorstein.