Clã alemão de mercadores e banqueiros, típicos representantes do mercantilismo e financiadores da nobreza europeia. A fortuna da família iniciou-se com Hans Fugger (?-1409), filho de um tecelão de Graben, localidade vizinha de Augsburgo. A partir daí, a casa Fugger alcançou grande prosperidade com o domínio do comércio europeu do sal e a exportação de prata das minas do Tirol e de cobre da Hungria. Financiando príncipes e reis, os Fugger adquiriram privilégios e foram enobrecidos. Atingiram o apogeu com Jakob II, o Rico (1459-1525), cujos negócios se estendiam pela Europa Ocidental e Central, pelo Mediterrâneo, pelo Báltico e, por intermédio de Lisboa, se incorporaram ao comércio ultramarino de especiarias asiáticas. Jakob Fugger foi o financiador dos imperadores Maximiliano e Carlos V, cuja eleição imperial assegurou com um empréstimo de 544 mil florins. Na segunda metade do século XVI, a casa Fugger entrou em declínio, e seu banco faliu em 1607.