De acordo com as agências de classificação de riscos, grau de investimento significa mais segurança para o investidor. As economias assim classificadas seriam aquelas em condições de cumprir seus compromissos financeiros e, portanto, as agências recomendariam investimentos nelas. Cada agência de risco possui uma forma específica de classificar o grau de investimento. O mais comum é usar as quatro primeiras letras do alfabeto, repetidas e/ou seguidas de uma numeração em geral de 1 a 3. Quando o país não obtém o Grau de Investimento, ele é classificado como Grau Especulativo (Non-Investment Grade), isto é, economias ou países em que o investimento envolve um elevado risco, sendo que as classificações mais baixas recomendam que tais países sejam evitados como receptores de aplicações. Para se ter uma ideia, no terceiro trimestre de 2011, de acordo com a Standard & Poor’s a situação era a seguinte: Grau de Investimento:
AAA — França, Reino Unido, Austrália, Áustria, Suécia, Dinamarca e Hong Kong
AA + — EUA, Bélgica AA — Espanha
AA – — Taiwan, Japão e China A+ — Chile e Itália
A —
A – — Malásia e Polônia
BBB+ — África do Sul e Tailândia BBB — México, Rússia e Tunísia
BBB – — Brasil, Índia, Hungria, Croácia, Peru, Colômbia e Portugal Abaixo de BBB- a classificação é de Grau Especulativo (ou Non-Investment Grade) e a ordem dos países era a seguinte:
BB+ — Romênia e Paraguai BB — Costa Rica e Turquia BB – — Venezuela
B + — Bolívia e Paraguai B — Argentina
B – — Equador, Líbano e Jamaica
O Brasil tornou-se grau de investimento em 2008 sendo que cinco anos antes encontrava-se quatro níveis abaixo deste nível. No segundo semestre de 2011, os Estados Unidos perderam seu grau máximo de segurança de investimentos (AAA) e passaram ao nível imediatamente inferior (AA +). O mesmo aconteceu com a França. Espanha, Portugal e Itália também sofreram quedas. Veja também Rating Agency; Moody’s Investors Service.
GRAU DE INVESTIMENTO
por Aldo Ferrari