Economista alemão da primeira escola histórica. Inspirou-se na filosofia histórica e negou a pretensão dos partidários da escola clássica, que afirmavam ter encontrado as leis da economia natural, válidas em todos os tempos e para todos os países. Com Hildebrand, a escola histórica alemã tornou-se mais explicativa e assumiu uma posição mais consistente em oposição ao pensamento clássico. Ele opôs-se à ideia de que é possível descobrir a “fisiologia” da vida econômica e separou os problemas práticos de política econômica da análise teórica, concentrando-se nesta última. Propôs-se a estudar a evolução econômica da humanidade para chegar a uma história econômica da cultura, desenvolvida junto com outros ramos da história e da estatística. Estudando o processo do desenvolvimento econômico, distinguiu nele três estágios: economia natural, economia do dinheiro e economia do crédito. Sua principal obra, Die Nationalökonomie der Gegenwart und Zukunft (A Economia Política do Presente e do Futuro), 1848, é uma oposição mais trabalhada ao pensamento genérico da escola clássica e marca a segunda fase da primeira escola histórica alemã. Hildebrand também desenvolveu trabalhos no campo da estatística e fundou o Centro de Estatística da Turíngia.