Inflação que um governo espera alcançar dentro de um período determinado, em geral um ano. Trata-se de um referencial da política monetária cujo objetivo foi minimizar as incertezas de crises internacionais sucessivas no final dos anos 90. No Brasil, tal política começou a ser aplicada em julho de 1999, depois que a crise cambial de janeiro desse ano fez o governo abandonar a âncora cambial — viga de sustentação do Plano Real —, tornando necessária a criação de um novo referencial para o mercado sobre a inflação futura. Em 1999 e 2000, a inflação esteve dentro da meta, superando esse limite nos três anos seguintes e voltando a alinhar-se com a meta em 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010. Em 2011, a inflação foi igual ao limite superior da meta. A ameaça de superação do teto da meta em 2011 levou o governo a algumas manobras para neutralizá-la, entre as quais a redução dos impostos incidentes sobre produtos da linha branca. As metas de inflação são fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Copom tem como um dos seus objetivos atingir a meta estabelecida. O índice de preços utilizado foi o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA). Em 2006 e 2009 o IPCA ficou abaixo do centro da meta. O quadro abaixo mostra a meta, as bandas com limites inferior e superior e a Inflação efetiva medida pelo IPCA.
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Veja também CMN; Copom; Índice de Preços ao Consumidor Ampliado; Plano Real.