Expressão em inglês cuja tradução literal é “Risco Moral”, mas que na prática dos mercados financeiros significa excesso de confiança no Banco Central de um país por parte dos agentes financeiros. Essa credulidade excessiva pode resultar em perdas na medida em que as estimativas de evolução do mercado podem ser superestimadas. Em outras palavras, o aumento do grau de segurança no qual um agente acredita operar pode levá-lo a agir de forma mais ousada e temerária, colocando em risco a estabilidade de uma atividade. Do ponto de vista de uma empresa de seguros, moral hazard significa a influência adversa que o seguro provoca no comportamento de um segurado. Por exemplo, uma pessoa que tenha um seguro contra incêndio pode atear fogo na casa para receber o seguro. Em economia, essa expressão foi cunhada por Kenneth Arrow em seu livro Essay in the Theory of Risk-bearing (Ensaio sobre a Teoria de Assumir Riscos), 1971. Veja também Arrow, Kenneth; Risco.