Princípio desenvolvido pelo monge franciscano William de Ockham (1285-1347) segundo o qual entre duas teorias explicativas do mesmo fenômeno a mais simples deveria ser a escolhida. Em latim, esse princípio era assim enunciado: “pluralitas non est ponenda sine necessitate”, o que significa, literalmente, que a pluralidade (complexidade) não deve ser posta sem necessidade, ou o mesmo que o princípio romano “simplex veri sigillum”, ou o caminho da verdade é a simplicidade. Este princípio também é conhecido como Lei da Parcimônia (entre duas soluções é provável que a correta seja a mais simples) ou Lei da Simplicidade. A razão para esta preferência residiria no fato de que a natureza tenderia ao mais simples ou, na afirmação original de Aristóteles: “A natureza opera pelo caminho mais simples.” De acordo com Karl Popper, no entanto, a preferência pela teoria mais simples é que seria mais fácil de ser refutada se seus fundamentos não se mostrarem sólidos. Veja também Teoria da Complexidade.