Conjunto de procedimentos que tem por objetivo alterar elementos da dinâmica populacional, ou seja, as taxas de natalidade, mortalidade e migrações. Esses procedimentos visam basicamente ao tamanho da população e a sua distribuição etária e geográfica, procurando integrá-los às metas de desenvolvimento do país. Na maioria dos casos, entretanto, a política populacional está ligada quase exclusivamente ao controle da natalidade. O interesse pela questão é devido ao crescimento demográfico acelerado constatado em determinadas regiões, especialmente as subdesenvolvidas. Permanece controvertida, contudo, a questão dos interesses internacionais envolvidos nas políticas de redução das taxas de crescimento demográfico do Terceiro Mundo. Em certos países subdesenvolvidos, praticam-se intensos programas de esterilização. Em geral, esses programas são condenados e propõe-se como alternativa a adoção de incentivos ao planejamento familiar voluntário. No Brasil, não há uma política populacional clara, embora se observe uma tendência pró-natalidade em várias leis, como a do salário-família (5% do salário mínimo vigente para cada filho menor de 14 anos), as de proteção da trabalhadora gestante, as do auxílio-natalidade e auxílio-maternidade, assim como a proibição do aborto. Veja também Demografia; Neomalthusianismo.