Filho de imigrante português dono de firma de exportação de café e banqueiro, cursou a Escola Politécnica do Rio de Janeiro e estudou o problema do aço no Brasil. Em março de 1902 a Usina Esperança, instalada em Itabirito (MG), foi levada a hasta pública, e com a ajuda financeira do pai, Queiroz Jr. comprou a usina, e dedicou-se ao trabalho de recuperá-la. Sob sua direção a produção do alto forno, de 100 toneladas, passou a duas mil em 1909. Em 11 de abril de 1910 inaugurou novo alto forno, construído sob sua direção, o primeiro em carcaça metálica instalado no país, na presença de um representante do presidente da República, o marechal Hermes da Fonseca e outras autoridades. A produção expandiu-se e assegurou o futuro da usina. Mas o esforço pioneiro realizado em difíceis condições de trabalho no interior de Minas Gerais no início do século abalou sua saúde e viu-se obrigado a mudar-se para o Rio de Janeiro, onde faleceu em setembro de 1919. A Usina Queiroz Jr. passou a ser dirigida por sua esposa, D. Laura Machado e por seus genros, Marcos Carneiro de Mendonça, casado com sua filha Ana Amélia Queiroz Carneiro de Mendonça, e o oficial da Marinha portuguesa, Joaquim Costa, casado com Laura Margarida Queiroz Costa. A filha caçula casou-se mais tarde com o jornalista Austregésilo de Athayde e por ocasião do centenário de sua morte, filhas e genros escreveram sua biografia, com o título O Bandeirante do Ferro.