A. Empresa do grupo Siderbrás, localizada em Ipatinga (MG), fundada como empresa de economia mista em 1956 e consolidada em 1957 com a assinatura de um acordo brasileiro-japonês. Seu capital era então dividido entre o BNDE, o Tesouro Nacional, o governo de Minas Gerais, a Companhia Vale do Rio Doce e empresas japonesas. Em 1983, seus três maiores acionistas eram a Siderbrás (57,6%), o BNDES (29,9%) e a Nippon Usiminas (11,2%). Em 1962, foi inaugurada a Usina Intendente Câmara, com capacidade de produção inicial de 500 mil toneladas de aço por ano, ocupando uma área de 7 por 1,5 km, próxima a uma das maiores reservas de ferro do mundo, o Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Em 1965, com a inauguração da Laminação de Tiras a Quente, a Usiminas iniciou a distribuição de seus produtos laminados no mercado nacional. Em 1971, sua capacidade de produção duplicou em relação ao ano de sua inauguração. Em 1974, essa capacidade passou para 3,5 milhões de toneladas por ano, tornando-se a empresa, posteriormente, a maior produtora de laminados planos não revestidos no Brasil. No setor de exportação de aço, aparece entre os primeiros lugares. Sua produção de aço bruto em 1990 foi de 3,5 milhões de toneladas. Durante o mesmo ano, exportou 1.317.191 toneladas de laminados planos não revestidos para mais de vinte países, o que representou uma renda de US$ 417 milhões. Além dos derivados do aço, fabrica produtos químicos, como o óleo creosotado, naftaleno, antraceno, piche, fenolato, alcatrão para pavimentação, óleos carbólicos e gás. Fabrica ainda aços especiais para a construção de tubos para exploração e transporte de petróleo e é uma das poucas empresas do mundo qualificadas para fornecimento de chapas para construção de usinas nucleares. Como uma empresa-modelo, a Usiminas foi a primeira estatal a ser privatizada, em outubro de 1991, de acordo com o programa de desestatização do governo Collor.