Economista norte-americano, recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1976. Principal teórico da escola monetarista e membro da Escola de Chicago, para a qual a provisão de dinheiro é o fator central de controle no processo de desenvolvimento econômico. Para Friedman, as variações da atividade econômica não se explicam pelas variações do investimento, mas pelas variações da oferta de moeda. Assim, as intervenções multiformes do Estado na vida econômica de um país poderiam ser substituídas pelo controle científico da evolução da massa de moeda em circulação. A política monetária visaria à redução das possibilidades de intervenções específicas da autoridade pública e à introdução no sistema de um grau mais elevado de autorregulação dos aspectos do ambiente social que constituem as determinantes básicas do funcionamento da economia. Há conexões entre as opiniões de Friedman sobre a política econômica nacional e a internacional. Na esfera internacional, ele advoga a adoção de taxas de câmbio totalmente flexíveis, que seriam determinadas pelo livre jogo das forças do mercado. Milton Friedman é colunista da revista Newsweek, leciona na Universidade de Chicago desde 1946 e é membro do Departamento Nacional de Pesquisas Econômicas dos Estados Unidos. Foi conselheiro do governo chileno do general Pinochet. Entre suas obras principais, encontram-se: Essays in Positive Economics (Ensaios em Economia Positiva), 1953; Capitalismo e Liberdade, 1962; A Monetary History of the United States (Uma História Monetária dos Estados Unidos), 1963; Inflation Causes and Consequences (Causas e Consequências da Inflação), 1963. Veja também Monetarismo.