Bacharel em Direito, doutor pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) e livre-docente na mesma universidade a partir de 1984, é também professor-titular da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas, onde leciona desde 1959. Membro do Cebrap desde 1970, fundou, no início dos anos 80, a Revista de Economia Política. Diretor administrativo do Grupo Pão de Açúcar (1963-1983), presidente do Banespa (1983-1985) e secretário de governo durante a gestão de Franco Montoro, em abril de 1987 assumiu o Ministério da Fazenda em substituição a Dílson Funaro, tendo permanecido no cargo até dezembro do mesmo ano. Em sua gestão no Ministério da Fazenda deu prosseguimento, embora com algumas modificações, à linha heterodoxa de seu antecessor, implementando uma série de medidas denominadas Plano de Controle Macroeconômico, mais conhecido como Plano Bresser. O fracasso do plano para conter a inflação precipitou sua demissão em dezembro de 1987. Em 1995, assumiu como ministro a Secretaria de Administração Federal (SAF), denominada Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) no governo Fernando Henrique Cardoso. Entre seus livros destacam-se: Desenvolvimento e Crise no Brasil (1969), Tecnoburocracia e Contestação (1972), Estado e Subdesenvolvimento Industrializado (1977), Inflação e Recessão (1984), em coautoria com Yoshiaki Nakano, e Lucro, Acumulação e Crise (1986); Crise Economica e Reforma do Estado (2000), e Economia Brasileira: uma Introdução Crítica (2001). Entre seus trabalhos mais recentes destacam-se: “Financiamento para o Subdesenvolvimento: o Brasil e o Segundo Consenso de Washington” (2002), artigo; “Os Dois Métodos da Teoria Econômica” (2003), artigo; “Uma Estratégia de Desenvolvimento com Estabilidade” (2002), artigo em conjunto com Yoshiaki Nakano; “Crescimento Econômico com Poupança Externa”, artigo em conjunto com Yoshiaki Nakano.