Fundo de hedge de grande poder e prestígio, sediado em Nova York, contando em sua junta de diretores com um ex-vice-presidente da Reserva Federal (FED), um dos principais investidores de Wall Street e dois ganhadores do Prêmio Nobel de Economia, entre eles Myron Scholes, autor em conjunto com Duncan Black do Modelo Black and Scholes de precificação de ativos financeiros (avaliação de preços de contratos de opções). Apesar de contar com essa equipe de renome, em 1998 estava à beira da falência devido à moratória russa e às repercussões no mercado financeiro internacional. As perdas dos bancos que haviam emprestado ao LTCM alcançavam mais de 14 bilhões de dólares, o que poderia desencadear um processo de liquidações de posições estimado em 200 milhões de dólares, o que seria um fortísssimo golpe sobre o mercado financeiro internacional. Quando a situação do LTCM tornou-se conhecida, a Reserva Federal forçou os acionistas a reforçar o capital do LTCM em cerca de 4 bilhões de dólares, matando a crise no nascedouro e impedindo o desastre, mas ocasionando sérios problemas de liquidez e credibilidade para vários dos maiores bancos internacionais como o Barclay’s, o Deutsche Bank, o Goldman Sachs, o Merryll Lynch e o Banco Central da Itália. Veja também Black-Scholes Model; Fundos de Hedge; Hedge; Prêmio Nobel em Economia; Sistema de Reserva Federal.