Tratados assinados pelas autoridades financeiras dos países mais desenvolvidos (mas que também contaram com a adesão de países em desenvolvimento) na sede do BIS — Banco para Compensações Internacionais — sediado na Basileia, Suíça (daí o nome dos Tratados), para uma melhor regulamentação e funcionamento das atividades bancárias internacionais. O principal dispositivo está relacionado com a eventualidade de insolvência de um banco internacional, o que poderia desencadear uma crise financeira de abrangência mundial. Esse dispositivo preconiza que se um banco se tornar insolvente, o banco central do país onde se localiza sua matriz deverá agir como prestamista de última instância, evitando que se forme uma reação em cadeia. A experiência com a falência do Intra Bank, do Líbano em 1967, do Herstatt na Alemanha em 1974, do Franklin National Bank de Nova York também em 1974 e do Ambrosiano na Itália em 1982 foram suficientemente traumáticas para a criação desses mecanismos de salvaguarda. Veja também Acordos da Basileia; Banco para Pagamentos Internacionais (BIS); Quebra do Herstatt.