Tratado assinado em 7/12/1992, em Maastricht (Holanda), sobre a União Europeia. O tratado prevê a plena unificação dos países europeus signatários, com uma única moeda, a European Currency Unit (ECU) e a constituição de um Banco Central Europeu, ambos convivendo com as moedas nacionais e com os bancos centrais de cada país, mas subordinados ao primeiro. Além disso, também é prevista a unificação das políticas externa, social e de segurança. O prazo para que os países decidissem, por meio de plebiscitos ou votação parlamentar, se a incorporação ao sistema havia se adaptado às novas regras expirou em 1997. As condições eram as seguintes: 1) a moeda de cada país deveria flutuar dentro das margens estabelecidas pelo Sistema Monetário Europeu (2,25%); 2) a inflação de cada país não deveria superar 1,5%, a média observada nos três países da Comunidade Comum Europeia de mais baixa inflação; 3) as taxas de juros não poderiam exceder em 2% as mesmas condições do item 2; 4) o déficit público máximo seria de 3% do PIB; e 5) a dívida pública não deveria superar 60% do PIB. O Tratado de Maastricht foi aprovado por praticamente todos os países da CEE, após negativas da Dinamarca e da Inglaterra, que durante 1993 mudaram suas posições. No entanto, as estreitas margens de vitória do “sim” ao tratado indicaram que os países signatários estavam reticentes quanto à perda de parte da soberania que a adesão à União Europeia representa, e temerosos quanto aos efeitos econômicos negativos (especialmente o desemprego) que adviriam de seguir regras tão rígidas. Veja também Área Monetária Ótima; Sistema Monetário Europeu.