Em economia, parte da renda nacional ou individual que não é utilizada em despesas, sendo guardada e aplicada depois de deduzidos os impostos. Há vários fatores que estimulam a poupança, destacando-se a ocorrência de taxas de juros elevadas e de expectativas negativas quanto a rendimentos futuros. Um dos maiores desestímulos à poupança é a inflação: por isso, nos países em que a inflação é elevada, a poupança costuma ser direcionada para formas de aplicação que garantam rendimentos suficientes para cobrir a desvalorização do dinheiro. No Brasil, esse obstáculo foi contornado pela criação de um reajuste mensal calculado pelas Taxas Referenciais (TR). Além da poupança voluntária comum, há formas de poupança compulsória, recolhidas pelo governo: é o caso, no Brasil, dos recolhimentos efetuados para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Em macroeconomia, considera-se que uma economia está em “equilíbrio” se o total de investimentos realizados no país é igual ao total de poupanças. Quando, entretanto, a poupança supera os investimentos, surge uma tendência recessiva, com declínio da produção, da receita e do nível de emprego. Quando os investimentos excedem a poupança, surge uma tendência inflacionária, com aumento de preços. Veja também Consumo; Investimento.